Primeiramente, está comprovada a importância do uso da tecnologia nos componentes das bicicletas. Da mesma forma isso afeta diretamente o desempenho do ciclista. Por sua vez, para desenvolver essas peças, são necessários projetos, protótipos e testes que garantem a eficiência do produto. Assim também se aplica aos forros utilizados nas bermudas e bretelles para pedalar.
Mas você sabe exatamente qual a finalidade do forro de ciclismo?
De antemão, a principal função de um forro de ciclismo é absorver e dissipar todo o impacto na região dos ossos ísqueos. Em resumo é a região que mais sofre pressão durante uma pedalada, treino ou competição. Muitos usuários erroneamente pensam que apenas um bom forro é a solução para os seus problemas. Entretanto, na verdade o forro faz parte de um conjunto de variáveis no auxílio para o maior conforto, performance e proteção ao ciclista. Certamente, falamos desde a escolha do tamanho ideal do quadro da bicicleta, uso de cremes antiatrito, passando pelo tipo de selim e também por um bike fit, entre outros.
Ao mesmo tempo, até a modalidade praticada interfere na postura do ciclista em cima da bicicleta, e nisso o forro também tem seu papel a desenvolver. Do mesmo modo, em relação à postura, temos como referências antropométricas três variações posturais em relação ao ponto de apoio no selim: posterior na MTB, medial na Road (speed) e anterior no Triathlon.
Conforme as informações e conscientes de que tudo é um conjunto, teremos uma noção sobre um bom forro de ciclismo deve conter, e quais são as indicações para cada modalidade.
Proteção e conforto do tecido:
O tecido precisa ter na sua estrutura componentes que garantam a redução da umidade no local. Além da importância em manter a área o mais seca possível. Além disso, esse tecido precisa da proteção para reduzir ao máximo as bactérias nocivas e preservar as bactérias boas, que mantêm a flora local equilibrada.
Densidades do forro de ciclismo:
As densidades mais indicadas são as que apresentam a “Espuma com Memória”. A densidade de espuma não é um peso, mas sim uma medida de massa por unidade de volume, medida em quilogramas por metro cúbico (kg/m3). Normalmente, são utilizadas espumas que vão de 40kg/m³, até 120kg/m³, que correspondem basicamente ao peso do atleta e/ou a sua atividade no pedal; tipo de bike, duração, relevo, etc.
A “Espuma com Memória” é dita dessa forma porque ela precisa apresentar duas funções básicas. Semelhantemente que são garantir por meio das suas células de poliuretano a mínima área de passagem de ar e líquido, e ter capacidade para que o sistema de elevação (retorno) volte ao estado inicial ao longo do tempo de uso.
As espumas de maior densidade oferecem maior suporte. Ou seja, “Suporte” é a capacidade da espuma de “empurrar” contra o peso (atleta) e evitar que ela vá em direção ao selim, precisando ter resistência à compressão. Quanto maior a densidade, mais peso ou força você precisa para deformar a espuma.
Respirabilidade:
A importância da passagem de ar e de água pelo o forro é fundamental para que ele ao longo do treino não absorva o suor aumentando com isso o seu peso. É por isso que hoje no mercado a maioria dos forros possuem perfurações tanto na espuma quanto no gel.
Um importante dado é que a espuma na qual está a densidade não pode estar perfurada porque perderia a sua função de “espuma com memória”, já que suas células seriam rompidas. Certamente, as várias camadas de espuma com densidades menores perfuradas garantem a ventilação e passagem dos líquidos. Além disso, garante a proteção da camada da espuma com densidade acima de 80.
Confira nos links a seguir os forros utilizados pela 3T Sports: Forro 3T HD130G+ GEL e 3T HD130 FOAM
