É inegável o impacto que a pandemia da Covid-19 trouxe a todos os países, e no Brasil não foi diferente. Começando pelo mercado de trabalho, imputando grandes desafios às empresas, e com a necessidade de sair da zona de conforto, de quebrar paradigmas sobre o local de trabalho, sobre a utilização de novas tecnologias e inovação para manter-se no mercado e ser competitivo. Ao mesmo tempo, para os trabalhadores esta relação também é verdadeira, mas principalmente sobre a ótica da saúde física, mental, social e familiar. As pessoas assim como as empresas precisaram avançar nestes desafios e nas perspectivas, mas quais são eles?
Vamos tratar dois temas de forma paralela na procura do “novo” mercado de trabalho pós pandemia. Ao mesmo tempo que o home-office foi a tônica de muitas empresas e profissionais, a necessidade de se destacar e demonstrar qualificação e habilidades comportamentais para lidar com as diversidades, talvez seja o tempo para uma carreira profissional de sucesso.
Ao refletir sobre isso ficam as perguntas: Mas quais seriam as profissões do futuro? O que é preciso fazer para ser assertivo e ter sucesso?
Vale lembrar que o sucesso na profissão depende muito mais de você do que da área escolhida, mas logicamente podemos pensar nas estatísticas e observar as profissões que estão em ascensão. Com as novas regras para aposentadoria (sonho da maioria do brasileiros), fica evidente que muito mais do que aumentar os anos de vida é necessário aumentar a vida aos anos, ou seja, é necessário envelhecer com saúde e com autonomia, principalmente funcional, e isso requer cuidados precoces como fazer exercício físico ao longo de toda a vida. Pesquisas apontam que mesmo começando a praticar exercício após os 30 anos de idade, você terá uma sobrevida de 3 a 4 anos.
Outros desafios como a obesidade e o sedentarismo, problemas globais que têm se intensificado ano após ano. De acordo com dados da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE) 2019, pessoas com obesidade ou sobrepeso já são a maioria da população brasileira: 96 milhões de pessoas – o que representa 60,3% da população adulta do país – têm excesso de peso. E a obesidade já é considerada um problema de saúde pública, que exige atenção de diferentes profissionais, entre eles, os profissionais de Educação Física.
A necessidade de estimular um convívio familiar mais saudável, os relacionamentos sociais mais intensos, é possível observar o esporte como um mecanismo em potencial para isso; é só observar o crescimento exponencial nas atividades como caminhadas e corridas em família, pedalar em grupos e mais recentemente a modalidade de beach tennis; uma verdadeira avalanche de praticantes e que ressignificou muitas famílias e grupos de amigos.
De modo geral as pessoas querem viver mais e melhor e como divulgado amplamente ser fisicamente ativo diminui em 25 a 30% das pessoas terem agravos em sua saúde por conta de doenças infeciosas e virais, como o COVID-19. Neste cenário fica evidente que o profissional de Educação Física é o que se destaca, pois é o único profissional habilitado a fazer prevenção de doenças por meio do movimento corporal.
Se liga na dica! A área de Educação Física como um todo tem crescido no Brasil, podendo até compreendermos que é a profissão com os mais altos salários, a exemplo dos técnicos esportivos como do futebol. E a diversidade de oportunidades também é grande, diversos esportes, escolas, academias, boxes, estúdios, lazer, gestores, clínicas, saúde coletiva, entre outros.
Quem deseja ingressar no mercado de trabalho ou tentar uma recolocação profissional deve entender que é extremamente necessário investir em qualificação e no desenvolvimento das habilidades comportamentais. O grande desafio é como se destacar em meio à concorrência. E certamente, um curso de graduação é o primeiro passo para iniciar ou transformar uma carreira profissional de sucesso.
O que o acadêmico aprenderá num curso de Eduacação Física?
Segundo o coordenador da Unesc – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Joni Márcio de Farias, além de estudar num curso que forma profissionais de Educação Física há 40 anos e possui um Corpo Docente altamente qualificado com doutores, mestres e especialistas; o acadêmico terá a sua disposição uma infraestrutura com ginásios, miniauditório, salas de ginástica, dança e musculação, piscina, pista de atletismo, quadras poliesportivas, campos de futebol e laboratórios de fisiologia do exercício, cineantropometria, anatomia, bioquímica e estudos pedagógicos, além da biblioteca com vasta literatura específica.